"Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.
Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?"Tiago 4:11,12
"E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação." Lucas 16:15
"Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão." Lucas 6:42
Muitas vezes, nos achamos no "direito de julgar" as pessoas, ainda que secretamente. Ouvimos as palavras, vemos as atitudes, somos tomados por um sentimento de "justiça própria", cedemos a ira, e nos posicionamos como juízes que acreditam saber o que se passa no coração dos demais; Mas direito de julgar só quem tem é Deus, quem somos nós para ter tamanha presunção? Somos cheios de defeitos, cheios de imperfeições, que também estão sendo trabalhadas pelas mãos do Mestre do Amor.
Mas o que acontece é que, em algumas ocasiões, consideramos nossa realidade tão dura que tentamos "fugir para o mundo do outro". Não estamos conseguindo superar nossas mazelas interiores, ou deixamos de nos ver pelo "espelho da humildade", e focamos nos defeitos, nas palavras mal ditas, nas atitudes falhas dos demais...Como se o outro tivesse o poder de mudar o rumo de nossas histórias. Na verdade, nós somos os escritores, se alguém tem conduzido a "pena" que nos foi confiada pelo Autor da vida, então fomos nós que permitimos.